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									 Revista Jazz + 
													"Tradição e modernidade" 
												Por Beto Feitosa 
												Fotos Tarsila de Castro 
												set. out./2005 Ano 2 Nº 9 
									
										Já passou da hora dos fãs de jazz abrirem mente e ouvidos para a tendência 
													de misturar eletrônico ao gênero. O NU Jazz é um ótimo exemplo e está se 
													espalhando por São Paulo 
									 
									
										
											
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														Bocato 
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										A fusão do jazz com a música eletrônica pode não agradar aos tradicionalistas à primeira audição, mas o gênero deve estar agradecido ao fenômeno que provocou o rejuvenecimento do estilo, por mais que alguns entortem o nariz com tais comentários. 
											O espaço para o nu jazz, sedimentado em vários eventos da noite paulistana, ampliou seu território com o Circuito Jax Xingu, que arquitetou um sábio projeto itinerante, divulgando o trabalho proclamado pelo trombonista Bocato e pelo DJ Patife em cluber de São Paulo. 
											Nas duas primeiras noites de apresentação, realizada no Club Nacional (Rua Angaratuba, 703) e no Bunker Lounge (Rua da Consolação, 3.589), Bocato e DJ Patife propagaram uma mistura nada ortodoxa entre jazz, drum'n'bass e MPB. O trombonista iniciou o espetáculo com um solo para "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro. Minutos depois, DJ Patife investiu em seus grooves, remodelando até mesmo cansões de compositores clássicos do funk e da sol music, como Stevie Wonder. 
											"Esse é um trabalho que faço há muito tempo", disse Patife. "Não tenho compromisso com estilo algum, seja ele jazz, MPB ou eletronico." 
											 
											Bocato fala 
											O que você acha da mistura entre jazz e a música eletrônica? 
												Não é novidade para mim. Essa mistura já faz muito sucesso em clubes na Europa. Acho que era só uma quetão de tempo para conquistar o Brasil também. 
												 
											É fácil combinar seu trabalho ao trombone com as pick-ups do DJ Patife? 
												Eu conheço o Patife há muito tempo e já trabalhei com ele várias vezes. Estamos até gravando em estúdio aquilo que poderá se transformar em um novo disco. O Patife é muito musical e inventivo. 
												 
											Por que tantos fãs de jazz não admiram essa nova fusão de estilos? 
												Eles já estão aprendendo a gostar. Em nossos shows estamos apresentando standards do jazz e improvisando bastante. A batida forte vem da música eletrônica, mas o jazz está presente em todas as experimentações que fazemos. 
									
										Agenda: 
													Dia 15/09 - A dupla fará sua apresentação no Tonton Jazz 
												a parti das 22h30 - Alameda dos Palmares, 55 Moema 
												 
												Dia 29/09 - O espetáculo migra para a nova casa de jazz Syndikat 
												às 22h30 - Rua Noacir Piza, 64 Jardins 
												 
												Dia 05/10 - O espetáculo será realizado no BlenBlen 
												às 23h00 - Rua Inácio Pereira da Rocha, 520 Pinheiros 
												 
												Dia 13/10 - Bocato e DJ Patife fecham a série no Ampgalaxy 
												às 0h00 - Rua Fradique Coutinho, 352 Pinheiros 
											 
									 
									
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