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Léa Freire – Projeto Um Sopro de Brasil

por: Redação
Maio 2006

Léa Freire
O projeto Um sopro de Brasil foi lançado nos últimos dias 27 e 28 de maio, no Sesc Pinheiros, em São Paulo, com apresentações de vários instrumentistas, entre eles Altamiro Carrilho, Paulo Moura, Maurício Einhorn, Teco Cardoso, Mané Silveira e Vittor Santos. Um sopro de Brasil é o resultado do encontro de 250 músicos brasileiros de sopro em espetáculos, oficinas e depoimentos, registrados em áudio, vídeo e fotografia.

Um Sopro de Brasil é a sétima etapa do Projeto Memória Brasileira, que foi iniciado no final da década de 80 e traça a música no país, por meio de seus principais instrumentos e representantes. O Memória Brasileira começou com Memórias do Piano Brasileiro (1987) e realizou também Violões (1989), Arranjadores (1992), Violeiros do Brasil (1997), Percussões do Brasil (1999), O Brasil da Sanfona (2002) e Violões do Brasil (2004).

Marcado por grande diversidade, Um Sopro de Brasil é composto de livro, duplo documentário em DVD (Mutante Filmes) e de CD (Núcleo Contemporâneo). Tem a participação de Altamiro Carrilho, Maurício Einhorn, Paulo Moura, Carlos Malta e Antonio Carrasqueira, além do Quinteto Villa-Lobos, SpokFrevo Orquestra, de Recife, Banda Mantiqueira e Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outros. Com patrocínio da Petrobrás e do Grupo Galvani, o projeto teve apoio da Lei de Incentivo da Cultura, do Ministério da Cultura, e do Sesc SP.

Diferentemente do foco de O Brasil da Sanfona livro e DVD, de 2004 – que privilegia o universo dos sanfoneiros nas diferentes regiões do país – e de Violões do Brasil livro e DVD, de 2005 – que homenageia mestres e precursores do instrumento – Um Sopro de Brasil celebra o encontro, pelo seu tamanho e ineditismo, e vai além: contextualiza os instrumentos de sopro no Brasil.

Léa Freire é flautista e compositora e tem influências de eruditos brasileiros como Guarnieri, Villa Lobos, Radamés Gnattali e Souza Lima entre outros. Também se interessou pelo rock and roll e depois o jazz, que a trouxe de volta para a bossa nova, que chamou o choro e que mostrou o caminho para os inúmeros ritmos brasileiros. Agora começa uma nova etapa – a de unir o popular ao erudito - o formalismo à improvisação, com sotaque brasileiro.

Já tocou com Alaíde Costa, Hermeto Pascoal, Arismar do Espírito Santo, Yamandu Costa, Arrigo Barnabé, Itiberê Zwarg, Leny de Andrade e muitos outros, representantes das mais diversas tendências musicais.

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